É fato conhecido que a Química é uma área de pequeno prestígio entre estudantes de ensino médio que pouco compreendem as características dessa ciência, associando-a a fórmulas e regras o mesmo ocorrendo com a população que associa essa ciência a tudo aquilo que é danoso para o ambiente. Ações em diferentes âmbitos vêm sendo tomadas para estimular o desenvolvimento de uma visão mais madura e positiva das ciências pela população. Os museus e centros de ciências aparecem como um importante elemento para contribuir tanto nessa busca por despertar o interesse das pessoas por ciência e tecnologia quanto para contribuir com a educação científica. Uma hipótese que pode ser explorada para explicar o baixo apreço que a população possui em relação à Química é a falta de conhecimento sobre aquilo que é produzido pelos cientistas nessa área do conhecimento. Se, no Brasil, grande parte da pesquisa em Química é realizada nas universidades, mecanismos de comunicação dessas instituições com a população podem ser uma boa estratégia para motivar estudantes a valorizarem e se interessarem por essa ciência. Este projeto refere-se ao desenvolvimento de palestras de divulgação científica na área de Química para estudar a contribuição dessas palestras para a motivação para a aprendizagem de Química com a combinação de estratégias quantitativas e qualitativas utilizando-se a Teoria da Autodeterminação como referencial teórico.

Financiador: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.

No ano de 2014 bolsistas do Programa Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES) e do Programa Aprender com Cultura e Extensão produziram 4 palestras interativas sobre as pesquisas de 4 pesquisadores diferentes do IQSC. Outras 2 palestras de outros 2 pesquisadores também serão produzidas, totalizando 6 palestras. Dos 4 pesquisadores que participam deste projeto de Divulgação Científica, 2 possuem páginas de internet para seus grupos, outros 2 não possuem uma página para descrever suas atividades e nenhum dos 4 possui uma página para divulgação de suas pesquisas para a população geral. O objetivo deste projeto é o de elaborar páginas para os grupos dos 6 pesquisadores participantes incluindo uma aba de Divulgação Científica nelas.

Financiador: Pró-reitoria de extensão da USP.

Subprojeto do PIBID/USP desenvolvido no IQSC. O objetivo do projeto é o de desenvolver e aplicar atividades investigativas nas aulas de Química em escolas de Ensino Médio em parceria com os professores das escolas e os licenciandos. Também buscar-se-á suprir uma deficiência do museu municipal de Ciências “Mário Tolentino” quanto às ações de divulgação científica na área de Química e também contribuir para que os licenciandos estudem e desenvolvam ações de contextualização da Química para melhorar a imagem dessa ciência junto aos estudantes e à comunidade.

Financiador: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

Produzir material de divulgação científica na área de Química e áreas correlatas para Setor de Química de Museus de Ciências para despertar o interesse de estudantes da Educação Básica pela área de Ciências Naturais. A proposta é criar material de divulgação científica para as visitas guiadas para os visitantes e os estudantes das escolas da cidade e da região como, por exemplo, palestras com experimentos de temas de Química e áreas correlatas e de divulgação das pesquisas desenvolvidas nas universidades. Entende-se por áreas correlatas aquelas cujos estudos utilizam-se também da Química na compreensão de fenômenos como, por exemplo, Biologia, Física, Materiais, Engenharia, etc. Esta etapa engloba tanto a elaboração do material didático quanto a preparação dos monitores para ministrá-las e sanar dúvidas dos visitantes naqueles museus como o Museu Mário Tolentino (São Carlos/SP) o qual possui funcionários para ministrar essas palestras, mas os mesmos não possuem formação na área de Química. Os bolsistas serão incentivados a também ministrar essas palestras, mas essa atividade não será compulsiva já que alguns estudantes de graduação podem sentir-se inibidos em público, especialmente se estiverem no início do curso de graduação. Outros materiais de divulgação científica poderão ser produzidos, por exemplo, pôsteres e/ou vídeos esclarecendo o que é química e aspectos dessa carreira profissional ou com entrevistas com pesquisadores das universidades e das escolas da cidade. Esses materiais serão produzidos dependendo do envolvimento dos bolsistas de extensão e da continuidade deste projeto nos próximos anos.

Financiador: Pró-reitoria de extensão da USP.